“Dinheiro esquecido”: consumidores têm poucos dias para fazer o saque

“Dinheiro esquecido”: consumidores têm poucos dias para fazer o saque

Os titulares que possuem “dinheiro esquecido” em instituições financeiras têm poucos dias para realizar o saque via serviço do Banco Central (BC). Após o dia 16 de outubro, o governo vai recolher os saldos para integrar ao Tesouro Nacional e não será mais possível consultar e realizar os recolhimentos pela plataforma.

A mudança se deve à sanção da Lei nº 14.973/24, que trata da reoneração gradual da folha de pagamento. Segundo as informações mais recentes do BC, 63,01% dos beneficiários (32,9 milhões de pessoas) têm até R$ 10 para receber.

As quantias entre R$ 10,01 e R$ 100 representam 25,32% dos correntistas (13,2 milhões de pessoas); entre R$ 100,01 e R$ 1 mil estão 9,88% – 5,1 milhões de pessoas. Só 1,78% (931,8 mil pessoas) têm direito a receber mais de R$ 1 mil. Os números consideram o total de contas — uma pessoa pode ter mais de uma conta aberta com dinheiro esquecido.

A consulta e solicitação de retirada é feita pelo Sistema de Valores a Receber (SVR), do BC, e pode ser feita tanto para pessoas físicas quanto jurídicas, e até em nome de falecidos.

E se eu não consultar e sacar o valor até o dia 16 de outubro?

Quem não consultar e solicitar o recolhimento dos valores até o prazo vigente, ainda terá uma segunda chance para reclamar o recurso: sem data estipulada até o momento, o Ministério da Fazenda fará uma publicação de edital no Diário Oficial da União com as especificações das somas recolhidas, a instituição depositária, a agência e os número da conta do depósito.

Com o chamamento, fica definido o prazo de mais 30 dias, contados da data de publicação, para que os correntistas reclamem o recolhimento.  


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