Realização Profissional ou/e Família – Não precisa ser uma opção

Realização Profissional ou/e Família – Não precisa ser uma opção

Historicamente, dentre os vários desafios da mulher no mercado de trabalho, um deles passa pelo equilíbrio (ou pela falta dele) entre vida pessoal e profissional.

Por muito tempo vimos colegas de trabalho bem-sucedidas abrirem mão de terem uma família, para que pudessem se dedicar e ganhar seus espaços. Inclusive, aproveito para deixar aqui o nosso “Muito Obrigada” a todas elas, que pavimentaram uma trilha importante e nos deram a oportunidade de por ela caminhar e seguir refinando essa pavimentação.  

Um tema para explorarmos um pouco mais é sobre Realização Profissional ou se sentir Bem-Sucedida. Precisamos trabalhar nosso Autoconhecimento e aprofundar nossa Consciência, pois não devemos perseguir um padrão de realização. O sentimento de Realização ou de Sucesso são muito peculiares e não precisam ser imutáveis, temos que nos dar o direito de mudar de ideia e de planos ao longo da vida.

Para algumas mulheres, Realização Profissional é em um determinado momento da vida, ter um emprego que proporcione o mínimo de estabilidade, previsibilidade e independência financeira, enquanto para outras a realização está no Reconhecimento, na Escalada e na Promoção para melhores Cargos. Isso pode e deve ser vivo ao longo de nossas vidas e dos diversos ciclos que vivemos.  

Se a escolha do momento for ter filhos e também uma carreira executiva, esse é um caminho possível, tendo a consciência de que nunca estaremos 100% em todas as frentes e sempre haverá uma renúncia a ser feita.

Terão dias em que estaremos no escritório e saberemos pela escola que nosso filho perdeu mais um dentinho e terão outros em que dormiremos todos bem e acordaremos com choro, 39 graus de febre e um malabarismo sem fim pela manhã para lidar com o imprevisível.  

Nessa Roda Gigante teremos dias em que conseguiremos encaixar uma distribuição próxima aos 50%/50% em nossa rotina, dias em que um projeto nos exigirá um 70%/30% e dias em que as circunstâncias nos farão entregar no máximo um 30%/70%.

É aí que entra a famosa Rede de Apoio, tão importante para o nosso desenvolvimento e acolhimento.

Lá no exemplo do dia que nos exigiu um 70%/30%, é muito importante termos uma rede para nos apoiar em casa, rede essa que pode ser a escola, um companheiro, os avós, os tios, os vizinhos ou os amigos, mas tão importante e reconfortante quanto é recebermos apoio, compreensão e gentileza naquele dia duro que nos restou os 30%/70%.  

Não tenho dúvidas que o principal pilar que suporta o nosso crescimento profissional aliado a constituição familiar é ter uma rede apoio, sem esquecer que ela não é somente externa, nós fazemos parte dela, transbordando pelo exemplo com aqueles à nossa volta, nossos colegas de trabalho, pares, gestores e liderados.

Aos amigos da Sou Segura que chegaram até aqui em nosso artigo, gostaria de deixar a reflexão de buscarmos identificar nosso papel nessa grande rede e que sigamos refinando a pavimentação desse caminho em nosso Mercado de Trabalho, abrindo múltiplas frentes de Realizações, sendo e recebendo apoio em momentos de necessidade.  


Jaqueline Reis

Jaqueline Reis

Mãe da Valentina, Formada em Ciências Atuariais pela PUC/SP, com Certificação Internacional em Seguros de Vida, Saúde e Rendas Vitalícias pela LOMA (Life Office Management Association), mais de 18 anos de experiência no Mercado de Subscrição de Riscos de Vida, sendo os últimos 10 anos como Gestora de Equipe.


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