Equilíbrio entre trabalho e família: A jornada flexível de licença parental na MAPFRE

A busca por uma cultura organizacional mais inclusiva e sensível às necessidades individuais dos colaboradores tem se destacado como um diferencial competitivo entre as empresas. Uma das áreas em que essa sensibilidade se manifesta é nas políticas de licença parental. A MAPFRE, reconhecendo essa necessidade, estabeleceu uma nova abordagem para auxiliar mães e pais durante esse período de transformação. 

Por meio do Programa Empresa Cidadã, em vigor desde 2008 no Brasil, a empresa estendeu os benefícios disponibilizados pelo governo federal, ampliando a licença maternidade e paternidade para além dos mínimos legais, alinhando-se às demandas de mães e pais que enfrentam a delicada transição entre o cuidado com o recém-nascido e a volta ao trabalho.

Fruto de uma discussão transversal, que envolveu a área de gestão de pessoas, diversas diretorias e a Comissão de Gênero da empresa, a política implementada na MAPFRE passou a proporcionar aos colaboradores a possibilidade de retornar ao trabalho em um formato mais flexível e gradual. Após o término do período oficial de licença (180 dias para mães e 20 dias para pais), os funcionários têm a opção de trabalhar em jornada reduzida e também aproveitar o home office estendido, sem redução de salário ou benefícios. 

Essa abordagem visa não apenas a promoção do bem-estar dos colaboradores, mas também o fortalecimento dos laços familiares durante esse período tão importante. Logo, o cuidado com o nosso quadro de colaboradores e seus familiares é o fio condutor das medidas adotadas, abrangendo pais e mães de filhos biológicos e adotivos, e casais homoafetivos.

É inegável que uma política de licença parental flexível tem impactos positivos tanto para os colaboradores quanto para a empresa. No entanto, é importante notar que ainda existem desafios a serem superados no que diz respeito à percepção e adoção dessas políticas. Um estudo realizado pelo Family Talks e 4daddy apontou que uma parcela significativa dos entrevistados (18%) não percebe a licença parental como uma ferramenta que melhora a relação entre pais e filhos nos primeiros meses de vida. Isso sugere a necessidade de uma maior conscientização sobre os benefícios psicológicos e emocionais dessa etapa, procurando modelos adaptados para as novas realidades.

Embora a legislação permita a extensão da licença parental para até 180 dias com remuneração garantida, a participação do universo de empresas brasileiras no programa ainda é limitada, representando menos de 1% do total. A MAPFRE, ao abraçar essa iniciativa, não apenas demonstra seu compromisso com a responsabilidade social, mas também se coloca como uma referência no setor de seguros, promovendo um ambiente de trabalho mais acolhedor e voltado para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Movimentos como esse visam um bom relacionamento para a empresa e o colaborador e, consequentemente, trazem benefícios bilaterais, pois a licença parental estimula a execução de um determinado serviço, mantém a satisfação do funcionário e a vontade de permanecer na empresa, além de potencializar a imagem da companhia com todos os stakeholders, reforçando o compromisso do papel da responsabilidade social. 

Acreditamos que o modelo de licença maternidade e paternidade mais flexível contribui para promover o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal nesse momento especial da chegada do novo membro da família. Promover o bem-estar dentro e fora da empresa é a nossa prioridade para que todos os nossos colaboradores possam avançar em seu desenvolvimento em todas as esferas.